Tratamento do TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção deve buscar resultados de LONGO PRAZO e MUDANÇAS SUSTENTADAS, através de uma abordagem integrativa e multi-dimensional. Foi-se o tempo em que se dizia que o único tratamento era usar medicação. O objetivo final é buscar qualidade de vida, satisfação pessoal e profissional. TDAH tratamento é possível. Por isto vale a pena tentar e mudar.
Qual o melhor tratamento para o TDAH – Déficit de Atenção

Até algum tempo atrás, acreditava-se que o único tratamento do TDAH disponível era o uso de medicação psiquiátrica. Isto sempre gerou muita resistência, já que são estas drogas com potencial de abuso e dependência. Até mesmo algumas pessoas deixavam de tratar o TDAH, por puro desconhecimento das opções disponíveis.
Foco em tratamentos não-invasivos, sustentáveis e naturais
Os profissionais mais atualizados e alinhados com o pensamento contemporâneo já ultrapassaram as posturas medicalistas sobre as melhores práticas de tratamento. Estes avanços se devem, em parte, à novas pequisas sobre o funcionamento do cérebro. Por outro lado, representam também uma demanda legítima por opções de tratamento mais sustentáveis, com foco no longo prazo.
Para saber mais
Dificuldade de concentração, esquecimentos, bagunça, adiamentos...
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Tratamento do TDAH Multi-Dimensional e Integrativo
Quando se pensa em tratar TDAH, é obrigatório ter em mente a NATUREZA do transtorno. Trata-se de fenômeno multi-dimensional, um transtorno neuro-comportamental. O TDAH tem componentes neurobiológicos, sem sombra de dúvida. Contudo, não se pode deixar de lado seus componentes comportamentais, emocionais e de aprendizagem. Afinal, somente um tratamento que contemple estes aspectos de forma integral trará os resultados desejados, no curto, médio e longo prazo.
Ademais, estamos num momento de profundas mudanças culturais e sociais. Já não se aceita com facilidade excessos em produtos químicos, agrotóxicos e soluções agressivas para mente e corpo. Acima de tudo, as pessoas estão em busca de alternativas mais naturais e sustentáveis, de tratamentos sem medicação e que tragam resultados de longo prazo.
Veja a participação de cada um destes componentes, num plano ideal de tratamento do TDAH:
1) Tratar TDAH é tratar o cérebro
A base orgânica do TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção, Hiperatividade / Impulsividade – está relacionada a anomalias no funcionamento de diversas áreas cerebrais.
Em especial as áreas corticais pré-frontais, que trazem prejuízos às funções executivas do cérebro. Anteriormente, por vários anos até, defendeu-se a idéia que a primeira linha de tratamento o TDAH era uso de medicamentos. Finalmente, estas crenças já foram superadas.
Querer algo diferente da medicação jamais pode significar deixar o cérebro de lado. Ao contrário. O tratamento do TDAH deve necessariamente levar em conta necessidades relacionadas ao substrato orgânico cerebral. Este é um ponto pacífico, ninguém questiona a importância de melhorar o funcionamento cerebral.
Os remédios mais comuns para TDAH são os PSICOESTIMULANTES. No Brasil, os mais usados são Ritalina, Venvanse e Concerta. Essencial ressaltar que medicação é um aliado importante no tratamento do TDAH, porém não é o único caminho para melhorar o funcionamento do cérebro. Porque, com os avanços tecnológicos, diversas alternativas passaram compor o leque de opções disponíveis.
Alternativas Não-Medicamentosas de Tratamento do TDAH: Cérebro
O primeiro passo para cuidar do cérebro é a saúde do corpo. Alimentação saudável, atividade física e horas suficientes de sono e repouso. O funcionamento cognitivo é extremamente sensível ao stress, cansaço excessivo, má alimentação, sono insuficiente e vida sedentária.
Quem tem TDAH deve considerar seriamente suplementação nutricional, especialmente com lipídeos saudáveis (Ômegas) e fosfolipídeos, necessários para a formação das membranas neuronais e também para a otimização da condução nervosa. Igualmente aminoácidos precurssores dos neurotransmissores, vitaminas (especialmente B6-B9-B12) por seu papel no metabolismo dos neurotransmissores e duplicação celular, bem como minerais co-fatores enzimáticos.
Na linha de Ginástica Cerebral – Brain Fitness – pois o cérebro também precisa malhar, há diversos tipos de treinamentos cognitivos, na linha de Ginástica Cerebral – Brain Fitness. Da mesma forma como se faz academia para o corpo, treinar o cérebro é uma necessidade igualmente real para quem sofre com distrações e esquecimentos.
Brain Entrainment – Estimulação Cerebral é outra alternativa totalmente natural, não-medicamentosa que traz resultados muito positivos. É baseada numa capacidade intrínseca do cérebro de ajustar seus padrões de frequência neuronal a estímulos rítmicos. Sejam auditivos, como pulsos de som, sejam visuais.
O Biofeedback e Neurofeedback são também opções bem interessantes, com potencial para melhorar o foco, a concentração e o equilíbrio emocional, de maneira totalmente natural e não-invasiva.
2) Tratar TDAH é mudar comportamentos
Superar os déficits do TDAH demanda encarar o dia-a-dia de um jeito diferente. Faz parte essencial do manejo dos sintomas criar estratégias de enfrentamento – novas maneiras de fazer as coisas. De tornar mais fácil o que hoje parece impossível.
Claro que é simples de dizer e bem complicado em realizar. Afinal, quem sofre com TDAH sabe quantas vezes já prometeu mudar, apenas para fracassar em seguida. Neste ponto, a Psicoterapia Comportamental-Cognitiva – TCC pode fazer toda a diferença.
Como se sabe, o adiamento crônico – a famosa “procrastinação”é um dos sintomas mais sérios do TDAH. Aquela mania de deixar tudo para depois, as desculpas do tipo “depois eu faço”. Além do que, a esquiva para iniciar as atividades vem sempre acompanhada da sensação “não quer, não aguento”. Especialmente em adultos, chega a ser tão arraigada que pode impedir o avanço dos tratamentos se não forem bem cuidadas.
Alternativas Terapêuticas no Tratamento do TDAH
Às vezes, é a pura ausência de hábitos e rotinas. Outras vezes, são distorções de pensamento, como a idéia fixa que “vai dar tempo”, quando a própria pessoa já sabe que não vai dar mesmo. Com a terapia e as experiências cumulativas de sucesso, a autoestima vai fortalecendo. E, com o tempo, a pessoa vai sentindo capaz de assumir responsabilidades e compromissos sem tanta relutância ou conflito.
Para aqueles que já superaram estas primeiras etapas de adiamento crônico, baixa estima e esquiva de responsabilidades, existe o Coaching Comportamental. É uma excelente opção, especialmente para TDAH em Adultos. O Coaching é baseado num tipo de treinamento bem diretivo e focado. Trabalha-se em conjunto para identificar, aplicar e aprimorar estratégias necessárias para se alcançar os objetivos. Por estas características, é ideal para adultos com foco em estudos ou vida profissional.
3) Psico-educação – Conhecer para conquistar
Saber mais sobre o TDAH é essencial. Pode ser que você apenas suspeite ter TDAH. Talvez já tenha recebido um diagnóstico ou esteja em tratamento. Poderá ser mãe ou professor de uma criança ou jovem com Déficit de Atenção, hiperatividade ou outros problemas associados. Qualquer que seja seu caso, o interesse em tratamentos do TDAH é plenamente justificado.
Independente de quem é você, do motivo que o leva a pesquisar sobre TDAH, este é um passo absolutamente necessário. Tem até um nome técnico – chama-se Psico-Educação. Envolve conseguir informações substanciadas sobre o problema em questão. Saber do que se trata, o que se pode fazer. Como fazer. Tudo isto fortalece a pessoa, ajudando o enfrentamento, a mudanças e os ajustes necessários.
A Psico-educação pode ter início antes de um diagnóstico formal, prosseguindo ao longos dos tratamentos, quaisquer sejam. Ocorre de forma individual – quando a pessoa faz, por conta própria, pesquisas em sites ou busca leituras especializadas. Também, quando durante tratamentos específicos, por exemplo, com medicação ou terapias, os profissionais seguem orientando seus pacientes.
Entender o que acontece permite, em primeiro lugar, vencer idéias errôneas e preconceitos. Ajuda melhorar a autoestima e se posicionar melhor diante das pessoas e das circunstâncias. Igualmente, permite passar para uma etapa essencial à superação das dificuldades. Quando se chama para si o direito e a responsabilidade pela mudança. Quer pela escolha de tratamentos, quer por novos hábitos e estilo de vida.
4) Bons tratamentos começam com um bom diagnóstico
Qualquer tratamento deve ser baseado numa análise extensa das potenciais causas e fatores de risco envolvidos. Isto é especialmente verdadeiro para o TDAH – Déficit de Atenção e Hiperatividade. Pois como se trata de um transtorno complexo, neuro-comportamental, todos os fatores devem ser considerados. Hereditariedade, características genéticas, funcionamento emocional, comportamental e de aprendizagem.
Isto apenas pode ser alcançado por meio de um excelente Diagnóstico Diferencial.
O DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL tem por objetivo identificar se o problema pode ser TDAH, se pode ser outro transtorno ou então se existe uma comorbidade – mais de um problema ao mesmo tempo. É o ponto de partida para desenvolver um PLANO DE TRATAMENTO. Quer dizer, um plano de ação concreto, com prioridades e objetivos de curto e longo prazo.
Conforme foi sendo enfatizado neste artigo, com TDAH e comorbidades é necessário um propor um tratamento integrado e multi-dimensional. Para atingir tanto aos déficits de base orgânica quanto os comportamentais, emocionais e de aprendizagem. O quanto se investirá em cada área, por quanto tempo e com qual prioridade varia de acordo com o caso.
Atenção especial à interação de fatores de risco
A ocorrência do TDAH e a intensidade dos sintomas depende de uma interação complexa de fatores de risco genéticos com as condições ambientais e circunstanciais. O contexto de vida, a organização familiar, o tipo de escola, o ambiente de trabalho, etc. Também a história pessoal de cada um – potencial cognitivo, quais habilidades comportamentais, quais facilidades e dificuldades, entre outras.
Há algumas condições ambientais que favorecem a manifestação das formas mais graves do transtorno. Outras funcionam como fatores de proteção, que podem minimizar ou reduzir a gravidade dos sintomas. Tudo isto deve ser levado em conta ao propor o tratamento.
Em um exemplo, muitas crianças e jovens com TDAH que procuram tratamento por dificuldades escolares apresentam déficits comportamentais intensos na área de habilidades de estudo. Mesmo que as dificuldades orgânicas fossem sanadas, ainda assim estas crianças e jovens necessitam de um tratamento comportamental-psicopedagógico para aprenderem melhores estratégias e bons hábitos de estudo.
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