…Após saber que era TDAH há uns anos atrás, esse passou a ser o motivo único de minhas frustrações. Claro, eu sabia que tinha outras coisas não resolvidas, mas para mim eram apenas uma pequena parte. Eu via o Déficit de Atenção como a causa principal de todos os meus problemas. Por conta dele eu tinha dificuldade no trabalho, eu tinha problemas de relacionamentos com amigos, parentes e nas ligações românticas. Após saber que era TDAH, as coisas mudaram bastante.

TDAH passou a ser o motivo central das minhas frustrações
Ao procurar a clínica, um bom tempo depois de ter deixado os remédios, eu fui atrás de uma alternativa sem medicamento para o DDA. Ou melhor, fui atrás de um paliativo para os sintomas. Pois tinha visto na internet o tratamento com Neurofeedback.
Para minha surpresa, foi-me sugerido que não fizesse tratamento para o TDAH (que era sem hiperatividade) diretamente! Mas que antes trabalhasse a minha baixo autoestima. Como? Me perguntei. Minha autoestima? Ela é assim mesmo, a coisa é meio problemática, mas não é esse o problema, o problema é o Déficit de Atenção.
Enfim, sabendo que havia a possibilidade de essa situação ser uma complicadora da outra, aceitei fazer o tratamento com terapia comportamental cognitiva… com um pé atrás.
Como é a vida após saber que é TDAH
Como se minha mente fosse um grande salão com várias portas, começamos , eu e minha terapeuta, a abrir cada uma… e era cada bicho feio que saía de dentro de cada uma delas, não?
Deparei-me com o fato de que, em resumo, considerava-me um LIXO. Isto é, feio, cheio de culpas por saber-me egoísta, esnobe. Invejoso, sarcástico, perfeccionista etc. Pensando-me inferior às outras pessoas por ser homossexual, preto e pobre. E por isso sempre me achando inferior. Por isto isso achando que sempre tinha de agradar aos outros, que não tinha real direito à felicidade ou a algo próximo disso.
No começo eu relutei e tive dificuldade de anotar todos os meus sentimentos depreciativos. Além de minha desatenção atrapalhar, era como se não os quisesse ver no papel, ali, como prova. Mas tive de fazê-lo.
Mas depois vieram os pensamentos alternativos para combater a auto crítica patológica. Assim eu pude ver que o negativismo podia ser combatido. Não facilmente, porém já era uma arma a ser usada na guerra.
Eu, meu maior inimigo
Descobri um grande inimigo dentro de mim: em verdade, eu estava descrente de que poderia melhorar, de que poderia me transformar. Creio que havia um substrato de depressão me impedindo de ver saídas.
A partir de um determinado ponto, com o auxílio do medicamento, pude ver que há outras cores ao invés do cinza e resolvi encarar o tratamento como uma ferramenta efetiva para construir minha autoestima. Foi muito bom ter descoberto o TDAH.
Ao final, eu me dei conta que esse trabalho somente poderia ser feito por mim mesmo; coisa que medicamento algum poderia fazer por mim ou por quem quer que seja. Sentir-me mentalmente mais disposto e confiante não significa que estamos mais conscientes de nós mesmo e que queremos efetivamente mudar.
Virada de chave
Então se deu uma rápida virada numa chave qualquer em meu cérebro, e vi que o método de constante se observar é realmente efetivo para descobrir quem somos nós e, a partir disso, pôr ao largo um bom tanto de entulho que vamos colhendo ao longo da vida.
Assim, é como se o lixo com que me definia no início do tratamento começasse a ser tratado em um contínuo processo de reciclagem, que não termina aqui, uma vez que apenas começou, mas já traz promessas de um mundo mais verde, de águia mais limpa, de um ar mais puro.
Muitíssimo obrigado ao Instituto Paulista de Déficit de Atenção e a Dra. Cacilda Amorim.
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